Open Health

Open Health no Brasil já é uma realidade?

30/08/2024
Equipe Administre sua Clínica

A implementação definitiva do Open Health no Brasil começou ainda em 2022. O início de tudo aconteceu por meio de uma parceria entre o Ministério da Saúde,  Agência de Saúde Suplementar (ANS), Banco Central e Ministério da Economia. 

O objetivo dessa parceria é a criação de um único prontuário para o paciente, utilizando um ecossistema colaborativo. Mas será que esse processo já pode ser considerado uma realidade no Brasil?

Neste artigo, falaremos mais sobre esse assunto, explicando o que é o Open Health, como ele funciona, seus desafios e benefícios. Para saber mais, continue a leitura!

O que é Open Health?

Trata-se de um sistema aberto com informações de saúde. Esses dados podem ser compartilhados de maneira segura e transparente por diversos setores, como clínicas, hospitais, operadoras de planos de saúde e pacientes. 

O principal objetivo dessa modalidade é oferecer uma integração mais ampla entre todas as partes. Isso permite que a qualidade dos serviços prestados seja maior, inclusive com a experiência dos pacientes. 

Como funciona o Open Health no Brasil?

Esse é um conceito ainda muito novo no Brasil, mas que já está em processo de implementação. Isso porque a ANS e o Ministério da Saúde têm analisado quais serão as regulamentações necessárias para o desenvolvimento do Open Health. 

Outro ponto importante é que as empresas da área da saúde têm se movimentado para pensar em soluções que integrem as informações de forma segura e com eficiência. 

O grande desafio é conseguir uma maior colaboração entre o setor público e o privado para que o sistema de prontuário único funcione. 

Quais são os benefícios?

A implementação do Open Health no Brasil conta com uma série de vantagens para a área da saúde. Veja algumas das principais:

Melhoria na qualidade dos serviços prestados

Os profissionais da saúde podem ter acesso amplo ao histórico dos pacientes por meio do compartilhamento de dados. Esse tipo de ação oferece mais facilidade na hora de definir o diagnóstico e indicação do tratamento adequado. Com isso, o paciente consegue receber um melhor atendimento.

Operação mais eficiente

Outro benefício da implementação da Open Health é a diminuição na duplicidade de exames e procedimentos. Além disso, o tempo de trabalho dos colaboradores é otimizado, reduzindo os gastos operacionais. 

Pacientes empoderados

Nessa modalidade, os pacientes conseguem ter mais controle sobre todas as informações relacionadas à sua saúde. Dessa forma, é possível que eles compartilhem com diversos profissionais, obtendo mais de uma opinião. Isso permite mais autonomia dos pacientes com relação a sua própria saúde. 

Inovação e Tecnologia

A inovação no setor da saúde é outra vantagem do Open Health. Afinal de contas, com essa modalidade há o desenvolvimento de novas soluções digitais constantemente. Novos produtos e serviços são criados com a ajuda de startups e empresas da área. 

Durante a pandemia, as consultas online se tornaram mais frequentes. Com o avanço do Open Health, esse pode ser um cenário cada vez mais comum. Afinal, a telemedicina permite que o paciente consiga uma consulta com profissionais de qualquer lugar do país. Já os profissionais da saúde têm acesso aos dados completos dos pacientes, com poucos cliques. 

Uso de IA e big data

É possível analisar grandes volumes de informações sobre a saúde dos pacientes. Isso é importante para obter ideias de como prevenir e tratar diversas doenças, sempre com decisões baseadas em dados. 

Integração de dispositivos

A utilização de dispositivos integrados permite que os profissionais de saúde tenham uma visão completa da saúde dos pacientes. 

Desafios da implementação do Open Health no Brasil

Por ser um processo ainda em andamento, a implementação do Open Health passa por muitos desafios. O principal deles é a preocupação com a segurança no compartilhamento dos dados dos pacientes.

É imprescindível que o processo garanta a privacidade das pessoas. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) conta com diretrizes importantes sobre esse assunto. 

Outra questão importante é a adesão das clínicas, hospitais e profissionais da saúde. Por isso, para a implementação, é preciso que haja treinamentos e capacitação de todos os envolvidos no processo. 

Considerações finais

Há expectativa positiva com o Open Health no Brasil, mas é preciso muito empenho para que o processo seja bem-sucedido. Afinal, é necessário ultrapassar os desafios. 

Caso a implementação dê certo, a ideia é que haja regulamentações e mais transparência do setor da saúde. Além disso, essa é uma oportunidade de modernizar todo o sistema de saúde do país. 



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